Você sabia que o horário do jantar pode influenciar na sua saúde metabólica? Entenda.

Nas últimas décadas, diferentes estudos têm explorado a relação entre o horário das refeições e o metabolismo humano. Um ponto recorrente na literatura científica diz respeito ao horário do jantar, que, quando realizado muito tarde, está associado a uma série de consequências metabólicas negativas.

Em adultos, jantares tardios têm sido relacionados ao aumento do risco de diabetes tipo 2, dificuldades no processo de emagrecimento, maior probabilidade de ganho de peso e maior risco de doenças cardiovasculares. Mas por que isso acontece?

Durante a noite, o corpo naturalmente entra em um estado fisiológico de descanso. Com isso, o metabolismo desacelera, e a eficiência na utilização de energia (especialmente a proveniente dos alimentos) é reduzida. Além disso, passamos horas em jejum durante o sono, e esse intervalo prolongado, combinado com um grande aporte calórico noturno, pode favorecer o acúmulo de gordura corporal e impactar negativamente na sensibilidade à insulina.

No entanto, é importante considerar a realidade prática. Nem sempre é possível jantar cedo devido à rotina intensa de trabalho, estudos ou compromissos pessoais. Nesses casos, o ideal não é eliminar o jantar, mas sim adaptá-lo: priorizar refeições mais leves à noite e buscar uma melhor distribuição calórica ao longo do dia pode ser uma estratégia eficaz para controlar a fome noturna e evitar excessos alimentares nesse período.

Mais importante do que focar unicamente no horário da refeição é compreender que o contexto alimentar como um todo tem maior impacto na saúde. A qualidade dos alimentos, o padrão alimentar diário, o sono, os níveis de estresse e a prática de atividade física também precisam ser considerados.

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