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A bomba-relógio demográfica: o Brasil está preparado para cuidar de seus idosos?

11 de setembro de 2025

Basta uma visita a qualquer hospital para notar uma realidade inegável: a população idosa é uma presença cada vez mais constante em consultórios e leitos. O que a percepção do dia a dia nos mostra, os dados oficiais confirmam de maneira alarmante. Segundo o Censo 2022, 15,6% dos brasileiros já têm mais de 60 anos, quase o dobro do índice registrado no ano 2000.

Essa transformação demográfica não é silenciosa; ela ecoa nos corredores dos hospitais, que hoje lidam com um perfil de paciente mais complexo, com múltiplas doenças crônicas e uma necessidade crescente de reabilitação pós-alta. A questão urgente que se impõe é: nosso sistema de saúde, desenhado para outra época, está preparado para cuidar bem dessa nova geração de brasileiros?

O abismo entre a necessidade e a realidade dos leitos

A resposta está na estrutura que oferecemos após a alta de um paciente agudo. E os números mostram que existe um elo perdido no cuidado brasileiro. Enquanto nações como a Alemanha destinam 330 leitos de transição para cada 1.000 leitos hospitalares, e Portugal, 190, o Brasil oferece apenas 11. Esse abismo revela que não estamos preparados para garantir a continuidade da reabilitação.

Deixar o hospital é apenas uma etapa do processo de cura. Sem um suporte intermediário, o paciente volta para casa com demandas complexas de cuidado, e a família, muitas vezes sem preparo, assume uma responsabilidade imensa. O resultado é um sistema que apaga incêndios, mas não previne que eles recomecem.

As soluções atuais são suficientes?

Alternativas, como a atenção domiciliar, são valiosas e ajudam milhões de pacientes em suas residências. Contudo, para pacientes de alta complexidade de cuidados, que necessitam de reabilitação intensiva, suporte clínico e monitoramento constante, o cuidado em casa pode não ser o bastante. É preciso uma solução que combine a segurança de um ambiente clínico com o foco na recuperação funcional.

Como alerta nosso CEO, Carlos Costa, "se não ampliarmos a rede de clínicas de transição no país, o envelhecimento populacional continuará pressionando hospitais gerais e gerando o aumento de infecções hospitalares e reinternações evitáveis. É uma agenda de saúde pública que precisa ser enfrentada desde já”.

A especialização como caminho para o futuro

A transição segura entre a alta hospitalar e o retorno para casa não precisa ser um desafio enfrentado sozinho. A Suntor Clínica de Transição existe para ser essa solução, preenchendo a lacuna deixada pelo sistema de saúde. Oferecemos um plano de cuidado estruturado, multidisciplinar e contínuo, focado na reabilitação completa do paciente em um ambiente seguro e preparado.

Nosso trabalho em Belo Horizonte é a prova de que as clínicas de transição são uma referência em alta complexidade, reabilitação e acolhimento, como destaca Carlos Costa. Nosso compromisso é materializar essa solução no dia a dia, garantindo que a recuperação seja um processo humanizado, completo e livre do risco de reinternações.

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