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Desnutrição em idosos: o risco invisível que exige suporte no pós-alta

16 de outubro de 2025

A desnutrição em idosos é um problema de saúde pública no Brasil, muitas vezes invisível, mas com consequências fatais. Enquanto a desnutrição infantil recebe grande atenção, o cenário na terceira idade exige um olhar igualmente urgente: em média, 4,4 mil idosos morrem anualmente no país em decorrência da desnutrição proteico-calórica. Dados de 2000 a 2021 apontam para um total alarmante de 93,8 mil mortes nesse grupo etário.

O impacto da falta de suporte nutricional é mais sentido por aqueles com 80 anos ou mais, grupo em que as taxas de mortalidade não apresentaram queda nas últimas duas décadas, o que sinaliza uma falha crítica na assistência a essa faixa etária.

A fragilidade hospitalar e o diagnóstico tardio

A desnutrição no idoso é multifatorial, associada a condições crônicas, perda de massa muscular (sarcopenia) e isolamento social. Contudo, a falta de diagnóstico precoce agrava o quadro, especialmente em momentos de maior estresse clínico.

O ambiente hospitalar, embora vital para o tratamento agudo, expõe o idoso a um risco nutricional elevado. Pesquisas brasileiras mostram uma prevalência de desnutrição que varia entre 15,3% e 65,1% em idosos internados. Em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mais da metade (57,6%) dos pacientes idosos chegam já desnutridos, com a maior parte desses casos classificados como moderados ou graves.

Este cenário de fragilidade nutricional compromete a recuperação, prolonga a internação e aumenta o risco de complicações no período de reabilitação.

Pós-hospitalar: o fator decisivo na recuperação e autonomia

O período de pós-alta hospitalar é o momento de maior vulnerabilidade. A transição para a vida domiciliar, se desassistida, pode anular os ganhos obtidos na internação, levando a graves consequências.

Estudos alertam que a desatenção à nutrição nas primeiras semanas após a alta leva à perda de força, aumento significativo de quedas e maior risco de reinternação. O suporte nutricional personalizado no pós-hospitalar é, portanto, uma intervenção de alta relevância clínica. Relatórios recentes indicam que a implementação de planos nutricionais individualizados pode reduzir complicações em até 24% e diminuir o risco de quedas em até 60% entre idosos frágeis.

Para reverter esse quadro de mortalidade e morbidade, a nutrição pós-hospitalar deve ser vista como parte essencial do tratamento. É fundamental que a alimentação adequada atue como parte ativa da recuperação, ajustando a dieta ao quadro clínico — seja no controle glicêmico, na adaptação de texturas ou na suplementação de nutrientes — para restaurar a função física.

O cuidado da Suntor na reabilitação nutricional

Pioneira em cuidados de transição hospitalar em Belo Horizonte, a Suntor se destaca por oferecer reabilitação clínica multidisciplinar, gestão de pós-operatórios de alta complexidade e cuidados paliativos com abordagem humanizada.

Com infraestrutura planejada para promover a recuperação integral do paciente, a clínica integra tecnologia de ponta, equipe especializada e a experiência da Rede Paulo de Tarso para garantir segurança, conforto e qualidade de vida no retorno à autonomia.

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