A Demência por corpos de Lewy, após o diagnóstico do cantor Milton Nascimento, ganhou destaque no Brasil. A doença é considerada a segunda causa mais comum de demência em idosos, perdendo apenas para o Alzheimer. Trata-se de uma condição neurodegenerativa que exige atenção especializada para o manejo dos sintomas e a manutenção da qualidade de vida.
A Demência por corpos de Lewy é provocada pelo acúmulo anormal da proteína alfa-sinucleína no cérebro. Essas estruturas anômalas, chamadas "corpos de Lewy", afetam áreas responsáveis pela cognição, movimento e estado de alerta.
O quadro clínico é particularmente desafiador por ser variável, com os sintomas mudando de intensidade e frequência ao longo do tempo, e combinando diferentes tipos de déficits. Os principais sinais incluem:
O diagnóstico é fundamentalmente clínico, baseado na observação dos sintomas e na exclusão de outras condições. Não há um exame isolado para a doença, mas a combinação de manifestações, especialmente as alucinações e os sinais de Parkinson, orienta a equipe médica na definição do tratamento.
Na Demência por corpos de Lewy, o tratamento ideal é organizado em um plano terapêutico individualizado. Esse plano é definido após uma avaliação médica detalhada e é construído de forma conjunta por uma equipe multiprofissional.
A abordagem multidisciplinar é vital para atuar nas diversas manifestações da doença:
As terapias são ajustadas à tolerância do paciente e frequentemente incluem atividades lúdicas e oficinas cognitivas para manter a atenção e a memória, enquanto exercícios motores reduzem a rigidez e previnem quedas.
Em determinados casos, recursos avançados como a aplicação de toxina botulínica podem ser integrados ao plano de tratamento. A aplicação é indicada para aliviar a rigidez muscular intensa e movimentos involuntários, além de reduzir a salivação excessiva. Esta ferramenta clínica é importante para dar mais conforto e ampliar os resultados das terapias, facilitando a alimentação e diminuindo riscos de complicações.
Quando a doença avança, os cuidados paliativos se tornam essenciais. Nessa fase, o foco é o manejo de sintomas, o controle da dor e o apoio emocional à família. Mesmo em estágios mais avançados, o tratamento adequado tem um papel importante: evitar o sofrimento desnecessário e oferecer dignidade.
A Suntor Clínica de Transição, referência em reabilitação clínica em Belo Horizonte, utiliza essa abordagem abrangente para pacientes com Demência por corpos de Lewy. O tratamento é sempre centrado no paciente e ajustado conforme sua evolução.
Na Suntor, a estrutura e a equipe multiprofissional garantem um cuidado que combina terapias diversas, mantendo o paciente o mais ativo e integrado ao cotidiano possível. Com esse foco no plano terapêutico individualizado, a doença deixa de ser apenas uma sentença de perda contínua. O tratamento na Clínica de Transição permite prolongar a autonomia, reduzir sintomas e oferecer um caminho mais seguro e humano para pacientes e familiares.
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