
Novembro é conhecido como o mês mundial de conscientização sobre o Diabetes, uma campanha marcada pela cor azul. Esta é uma doença que, muitas vezes, chega de forma silenciosa, mas que tem um impacto profundo na saúde, especialmente da população idosa.
O diabetes é uma das condições crônicas que mais causam complicações em outras áreas da saúde. Ele pode agravar problemas cardíacos, dificultar a recuperação de cirurgias e aumentar drasticamente o risco de eventos graves, como o AVC.
Entender o que é o diabetes, como se prevenir e os cuidados que ele exige é o primeiro passo para uma vida mais longa e com mais qualidade.
Pense no seu corpo como uma casa que precisa de energia (glicose, ou "açúcar" no sangue) para funcionar. Para que essa energia entre nas células (nos cômodos da casa), ela precisa de uma "chave", que é um hormônio chamado insulina.
O diabetes acontece de duas formas principais:
Quando a energia (glicose) não consegue entrar nas células, ela fica sobrando no sangue, causando a hiperglicemia.
O grande problema do diabetes é que o excesso de glicose no sangue age como um "fermento" que vai, lentamente, danificando todo o organismo, principalmente os vasos sanguíneos.
É por isso que o diabetes, quando não controlado, é um dos maiores fatores de risco para:
Em pacientes idosos, o diabetes exige uma atenção ainda mais especializada. A fragilidade natural da idade, somada ao diabetes, cria um cenário de alto risco.
Um idoso com diabetes descontrolado que sofre uma queda e precisa de uma cirurgia de fêmur, por exemplo, terá uma recuperação muito mais difícil. Os níveis elevados de glicose atrapalham a cicatrização da cirurgia e aumentam o risco de infecções hospitalares.
Além disso, a neuropatia diabética (perda de sensibilidade nos pés) aumenta o risco de quedas, que são um dos maiores temores na geriatria.
A prevenção do Diabetes Tipo 2 está diretamente ligada ao estilo de vida. As duas principais ferramentas são:
Para quem já tem o diagnóstico, o controle é a chave para evitar complicações. O tratamento se baseia em quatro pilares:
O paciente diabético, especialmente o idoso que está se recuperando de um AVC, de uma cirurgia ou de uma infecção, é um paciente complexo. Ele não precisa apenas de fisioterapia para o joelho operado; ele precisa de um cuidado integral que controle seu diabetes ao mesmo tempo.
Na Suntor Clínica de Transição, entendemos essa complexidade. Nossa equipe multidisciplinar não trata apenas a fratura ou o AVC; nós tratamos o paciente.
Contamos com médicos, enfermeiros especializados, nutricionistas para o controle da dieta e fisioterapeutas que adaptam a reabilitação à condição glicêmica do paciente. Esse cuidado integrado é o que garante que o paciente diabético não apenas se recupere, mas o faça com segurança, evitando complicações e retornando para casa mais forte.
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