
Uma das principais causas de dor e limitação funcional entre pessoas com mais de 80 anos é a osteoartrite. Esta condição, marcada pelo desgaste da cartilagem das articulações, causa dor, rigidez e uma progressiva dificuldade para se mover.
Os números mostram o tamanho do desafio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), cerca de 595 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença em 2020, o equivalente a 7,6% da população global.
Com o aumento da longevidade, cresceu também o número de soluções, como as cirurgias de prótese de quadril e joelho. Elas têm permitido aos idosos recuperar movimentos antes comprometidos pela degeneração articular.
A recuperação, porém, não termina na sala cirúrgica. É no período pós-operatório que a reabilitação especializada ganha um papel central, provando que é possível, sim, reconquistar a independência em qualquer idade.
Para um paciente com mais de 80 ou 90 anos, a cirurgia de prótese é apenas o primeiro passo. O que define o sucesso da recuperação é o que acontece depois dela.
Pacientes nessa faixa etária necessitam de um ambiente preparado e de um cuidado transicional. O ideal é contar com uma estrutura que ofereça fisioterapia intensiva, terapia ocupacional e acompanhamento médico contínuo. É exatamente nessa fase, logo após a cirurgia, que o paciente reaprende a caminhar, a se levantar com segurança e a reconquistar sua independência.
É um erro comum pensar que, após a cirurgia, o repouso absoluto é a melhor saída. Na verdade, a reabilitação estruturada e iniciada precocemente é o que impede complicações e garante que a prótese seja funcional.
Muitas famílias têm receio de submeter um ente querido mais velho a uma cirurgia e ao processo de reabilitação, temendo que a idade seja um impeditivo. A ciência moderna prova o contrário.
Na reabilitação de idosos, o foco nunca é apenas a articulação que foi operada, mas o paciente como um todo. O objetivo principal é restaurar a funcionalidade.
Como cada paciente tem uma história de vida e condições clínicas diferentes, o trabalho deve ser personalizado, com metas semanais de força, equilíbrio e marcha. As sessões de fisioterapia e terapia ocupacional precisam simular atividades reais, como levantar-se da cama, transferir-se para a cadeira ou caminhar em corredores curtos. O objetivo final é sempre devolver a autonomia com segurança.
Esse trabalho, que envolve uma equipe multidisciplinar, foca em:
A osteoartrite impõe limites, mas a reabilitação moderna oferece um caminho claro para superá-los. O sucesso da cirurgia depende diretamente da continuidade e da qualidade do cuidado pós-operatório.
Quando o idoso é assistido por uma equipe que entende suas limitações específicas, mas também enxerga suas potencialidades, a recuperação deixa de ser um fardo e volta a ser sinônimo de vida em movimento.
A osteoartrite impõe limites, mas a reabilitação moderna oferece um caminho claro para superá-los. O sucesso da cirurgia depende diretamente da continuidade e da qualidade do cuidado pós-operatório.
Na Suntor Clínica de Transição, somos especializados na reabilitação de pacientes idosos, incluindo o pós-operatório complexo de próteses de quadril e joelho.
Nossa equipe multidisciplinar entende as limitações e, principalmente, as potencialidades de cada paciente. Transformamos o período de recuperação em um processo seguro, focado em resultados funcionais, devolvendo a autonomia para que a vida continue em movimento.
Se você ou um familiar está passando por esse processo, entre em contato e descubra como nosso cuidado de transição pode fazer a diferença na recuperação.
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